quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Continuando com a proposta de respeito a diversidade e o trabalho com os temas transversais na escola segue mais uma postagem de aula relacionada ao tema:



No fundo do mar ninguém é igual

Tempo: Esta atividade esta sendo elaborada para ser desenvolvida em uma aula de 4 horas e 30 minutos.

Objetivos:

Relacionar o respeito às diferenças e o direito à cidadania;
Valorizar e respeitar a pluralidade cultural, religiosa e de gênero existente no mundo;
Promover a quebra dos padrões normatizadores da educação e em sociedade;
Questionar os ideais machistase sexistas arraigados em sociedade;
Estimular as práticas cooperativas entre os alunos.

Metodologia:

Para a realização da atividade que tem como título “No fundo do mar ninguém é igual”,usaremos como recursos despertadores do debate, vídeo de autoria de Artur Paiva intitulado “Diversidade”, vídeo este que vêm exaltaros ideais de igualdade e respeito às diferenças, a liberdade e adiversidade. Neste vídeo é exaltada a ideia de igualdade e respeito entre as diferentes etnias, religiões, nações, pessoas que constituem a pluralidade humana.
Em seguida exibimos o clipe da musica “Ser diferente é normal,” musica de autoria de Chico Xavier e Vinícius Castro, na intenção de reforçar os ideias de igualdade e de respeito as diferenças humanas. No clipe aparece imagem de deficientes físicos, idosos, crianças, jovens, adultos, pessoas com síndrome de down, pessoas famosas e desconhecidas cantando em coro que “ser diferente é normal”.  Além da própria imagem das pessoas que aparecem no clipe a própria letra da musica é todo um reforçoaos ideais de igualdade entre as diferenças humanas.  Se tornando uma iniciativa a quebra de padrões normatizantes e estereótipos pré-moldados de belezas vistos em sociedade.
Em seguida a apresentação do vídeo e do clipe os alunos foram divididos em grupos para confecção de um trabalho artístico, onde cada aluno faria um peixinho diferente um do outro que simbolizaria os ideais de diversidade e igualdade e de direito entre as pessoas. Grupos estes que primamos pela interação entre os alunos.
Peixinhos estes, que foram confeccionadas em coletividade, onde os alunos usaram de casca de ovos e raspas de lápis para ornamentar e diferenciar seus trabalhos. No momento da confecção dos peixinhos, o professor incentivou a partilha dos materiais entre os integrantes dos grupos.
Peixinhos estes, que em sua variedade de cores, tamanhos e formas, os professores fizeram uso de uma analogia para representar a diversidade humana. E que esta diversidade humana tem que serrespeitada. Esta iniciativa é uma ação social que prima pelo respeito às diferenças.

Material e Método: Avaliação:

*      Notebook;
*      Fita adesiva
*      Compasso;
*      Quadro e giz;
*      Folhas de Papel Cartão;
*      Cola;
*      Tesoura;
*      Régua;
*      Folhas de Cartolina;
*      Giz de Cera;
*      Lápis de cor.

Considerações:

            Considero que a execução desta atividade que leva como título a “No fundo do mar ninguém é igual”, foi de grande valia para o desenvolvimento das atividades de cooperação entre os alunos. Observei que o trabalho foi bem recebido pelos alunos (a)s, que demonstraram boa receptividade e aceitação da proposta feita pelos professores.
            Outras observações que julgamos pertinentes serem ressaltadas aqui é a existência de preconceitos enraizados nos alunos. Por exemplo, quando a professora sita o exemplo de uma pessoa homossexual, em sua explicação de igualdade entre os indivíduos, houve um aluno (P) do sexo masculino do quarto ano A, que falou: - Há veado ou sapatão tio. Um exemplo claro de homofobia e machismo em sala de aula. Eu como professor reforcei os ideais de igualdade entre as pessoas e justifiquei ao aluno que a orientação sexual homo afetiva não torna uma pessoa inferior ou superiora uma pessoa heterossexual.  Quando eu questionei este aluno com o discurso de igualdade, eu percebi por meio de sua fala que ele havia absorvido o discurso politicamente correto em sala de aula. Mas, que não punha ele em sua prática cotidiana.
            Entretanto tivemos outros alunos que entenderam o discurso e o puseram em prática, pois logo algumas vozes saíram em defesa da pessoa homossexual citada pelo professor no exemplo.  Interpretei esta situação como um sinal de mudança de comportamento e construção de novos valores entre os alunos.
Deste modo, podemos concluir que durante a realização das atividades propostas, contribuímos para que os ideais de respeito á pluralidade cultural, religiosa e de gênero existente no mundo, fossem reforçados. Acreditando nos ideais transformadores que a educação pode criar.

Avaliação:

            Contínua e além de analisar o resultado final da confecção dos peixinhos e da cooperação entre os integrantes dos grupos, além da apresentação do trabalho na escola.



8 comentários:

A aula a seguir encerra um ciclo onde o ensino transita da teoria para prática, momento de descontração e de carinho, de amor ao próximo...