Amigos(as), com o intuito de trabalhar os temas transversais em sala de aula e preparar nossos alunos para vivência em sociedade, priorizando o respeito e as diferenças culturais, apresento a aula entitulada: JOGANDO AS TRANÇAS, após a leitura espero a participação com criticas ou sugestões.
As
transas de Bintou
Objetivos:
Relacionar o respeito
às diferenças e o direito à cidadania;
Valorizar e respeitar a
pluralidade cultural e étnicaexistente no mundo.
Priorizar as prática
cooperativas, no intuito de desenvolver as relações de parceria e cooperação
entre os educandos.
Tentando
por um fim a toda forma de segregação racial e discriminatória sofrida pela
população afrodescendente brasileira, durante toda a colonização até os dias atuais. Assim engajado nas lutas pela igualdade de
gênero, étnico-racial e também pelo respeito à diversidade.
Apesar
dessa fragmentação, gênero, raça, etnia e sexualidade estão intimamente
imbricados na vida social e na história das sociedades ocidentais e, portanto,
necessitam de uma abordagem conjunta. Para trabalhar estes temas de forma
transversal, será fundamental manter uma perspectiva não essencialista em
relação às diferenças. A adoção dessa perspectiva justifica-se eticamente, uma
vez que o processo de naturalização das diferenças étnico-raciais, de gênero ou
de orientação sexual, que marcou os séculos XIX e XX, vinculou-se à restrição do
acesso à cidadania a negros, indígenas, mulheres e homossexuais. (Gênero e
Diversidade na Escola, 2009)
Partindo do pressuposto que o Brasil é um país desigual, usaremos
a temática do livro: As transas de Bintou, uma garota negra que
sofre por achar-se feia, quando comparada as outra mulheres da aldeia em que
ela vive.
Devido ao grande interesse e
participação dos alunos, hora já ressaltados na primeira aula, nos dividimos as
salas em novos grupos. Mas, repetimos o método de recepção dos alunos, seguido
novamente da realização da gincana da tabuada. Visto que os alunos demonstraram
grande interesse e pediram para que nós repetíssemos esta gincana. Obs: Os
métodos e regras propostos para gincana da tabuada já foram descritos na
atividade de n° 1 do projeto.
Para a realização da atividade que tem
como título “ As transas de Bintou”,
usaremos como recursos despertador do debate, o livro digitalizado: As transa Bintou. Livro de autoria de Sylviane A. Diouf, que narra a história de uma menina que vive na África e que sonha em ter
tranças longas, enfeitadas com pedras coloridas e conchinhas, como as de sua
irmã mais velha e de outras mulheres de seu convívio. O livro elege a fantasia
como valor capaz de recobrar o sentido mais profundo da infância. Suas belas
ilustrações e os personagens bem delineados são capazes de trazer ao leitor uma
visão da cultura africana, permitindo assim, repensar também a cultura
brasileira.
Em seguida foi cria um debate em sobre
as temáticas abordado pelo livro,no intuito de procurar questionar a
descriminação étnicas e os estereótipos de beleza (padrões de beleza), que são
normatizados em sociedade.
Em
seguida, será proposto aos alunos, pelos professores a confecção
de uma atividade artística, de produção de autorretratos. Que será
confeccionado em coletividade, pelos alunos do grupo. Desenhos este que os
professores reunirão todos em um grande mural, em torno uma frase que prega os
dizeres: “Na minha escola todo mundo é igual” . Assim, o professor tenta fazer
a analogia entre a miscigenação das etnias que ajudaram a compor a população
brasileira com a variedade de representação de formas de cabelos e semblantes
produzidos pelos alunos. Outro
diferencial exaltado pelo professores foi a queda dos estereótipos de grego,
assimilados pela população ocidental.
Para tentar romper com este padrão de beleza “branca, de cabelo liso, loira, magra e jovem,” o professor Ecion propôs em segredo, a algumas alunas do 4° ano B, que viessem neste dia com tranças nos cabelos, dreads e diferentes tipos de penteados. Para que o professor pudesse assim fazer uma relação entre os diferentes tipos de cabelos, a influencia genética e os diferentes tipos de penteados e tranças como representação e influencia cultural do indivíduo. Deste modo, reafirmando os ideais que não cabe a nós julgarmos ninguém pela sua aparência física.
Obrigada por postar, adorei o tema, foi de grande valia para o meu trabalho sobre cidadania e respeito as etnias afrodescendentes !
ResponderExcluirExcelente trabalho!
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