sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Usando a criatividade para quebrar paradigmas e preconceitos normatizados na sociedade.

Boa tarde!

Amigos(as), com o intuito de trabalhar os temas transversais em sala de aula e preparar nossos alunos para vivência em sociedade, priorizando o respeito e as diferenças culturais, apresento a aula entituladaJOGANDO AS TRANÇAS, após a leitura espero a participação com criticas ou sugestões.

As transas de Bintou


Objetivos:

Relacionar o respeito às diferenças e o direito à cidadania;
Valorizar e respeitar a pluralidade cultural e étnicaexistente no mundo.
Priorizar as prática cooperativas, no intuito de desenvolver as relações de parceria e cooperação entre os educandos.

Tentando por um fim a toda forma de segregação racial e discriminatória sofrida pela população afrodescendente brasileira, durante toda a  colonização até os dias atuais.  Assim engajado nas lutas pela igualdade de gênero, étnico-racial e também pelo respeito à diversidade.
Apesar dessa fragmentação, gênero, raça, etnia e sexualidade estão intimamente imbricados na vida social e na história das sociedades ocidentais e, portanto, necessitam de uma abordagem conjunta. Para trabalhar estes temas de forma transversal, será fundamental manter uma perspectiva não essencialista em relação às diferenças. A adoção dessa perspectiva justifica-se eticamente, uma vez que o processo de naturalização das diferenças étnico-raciais, de gênero ou de orientação sexual, que marcou os séculos XIX e XX, vinculou-se à restrição do acesso à cidadania a negros, indígenas, mulheres e homossexuais. (Gênero e Diversidade na Escola, 2009)

Partindo do pressuposto que o Brasil é um país desigual, usaremos a temática do livro: As transas de Bintou, uma garota negra que sofre por achar-se feia, quando comparada as outra mulheres da aldeia em que ela vive.

Devido ao grande interesse e participação dos alunos, hora já ressaltados na primeira aula, nos dividimos as salas em novos grupos. Mas, repetimos o método de recepção dos alunos, seguido novamente da realização da gincana da tabuada. Visto que os alunos demonstraram grande interesse e pediram para que nós repetíssemos esta gincana. Obs: Os métodos e regras propostos para gincana da tabuada já foram descritos na atividade de n° 1 do projeto. 
Para a realização da atividade que tem como título “ As transas de Bintou”,  usaremos como recursos despertador do debate, o livro digitalizado: As transa Bintou. Livro de autoria de Sylviane A. Diouf, que narra a história de uma menina que vive na África e que sonha em ter tranças longas, enfeitadas com pedras coloridas e conchinhas, como as de sua irmã mais velha e de outras mulheres de seu convívio. O livro elege a fantasia como valor capaz de recobrar o sentido mais profundo da infância. Suas belas ilustrações e os personagens bem delineados são capazes de trazer ao leitor uma visão da cultura africana, permitindo assim, repensar também a cultura brasileira.
Em seguida foi cria um debate em sobre as temáticas abordado pelo livro,no intuito de procurar questionar a descriminação étnicas e os estereótipos de beleza (padrões de beleza), que são normatizados em sociedade.
Em seguida, será proposto aos alunos, pelos professores a confecção de uma atividade artística, de produção de autorretratos. Que será confeccionado em coletividade, pelos alunos do grupo. Desenhos este que os professores reunirão todos em um grande mural, em torno uma frase que prega os dizeres: “Na minha escola todo mundo é igual” . Assim, o professor tenta fazer a analogia entre a miscigenação das etnias que ajudaram a compor a população brasileira com a variedade de representação de formas de cabelos e semblantes produzidos pelos alunos.   Outro diferencial exaltado pelo professores foi a queda dos estereótipos de grego, assimilados pela população ocidental.



Para tentar romper com este padrão de beleza “branca, de cabelo liso, loira, magra e jovem,” o professor Ecion propôs em segredo, a algumas alunas do 4° ano B, que viessem neste dia com tranças nos cabelos, dreads e diferentes tipos de penteados. Para que o professor pudesse assim fazer uma relação entre os diferentes tipos de cabelos, a influencia genética e os diferentes tipos de penteados e tranças como representação e influencia cultural do indivíduo. Deste modo, reafirmando os ideais que não cabe a nós julgarmos ninguém pela sua aparência física.


2 comentários:

  1. Obrigada por postar, adorei o tema, foi de grande valia para o meu trabalho sobre cidadania e respeito as etnias afrodescendentes !

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