Leitores, aproveitando as vésperas do feriado para apresentar mais um projeto voltado aos temas transversais realizado em sala de aula como projeto experimental, as experiências apresentadas anteriormente tiveram grande impacto positivo no corpo docente e discente, após a leitura espero a participação com críticas e sugestões.
Abraços e boas festas!!!
Objetivos:
Relacionar o respeito
às diferenças e o direito à cidadania;
Valorizar e respeitar a
pluralidade cultural, religiosa e de gênero existente no mundo.
Priorizar as práticas
cooperativas, no intuito de desenvolver as relações de parceria e cooperação
entre os educandos.
Metodologia:
Para a realização da atividade que tem
como título “Árvore de botões”, usaremos como recursos despertador do debate,
uma gincana de tabuada. Gincana esta, que já havia sido proposta para os alunos
com uma semana de antecedência. Onde a professora, explicou as regras previa do
jogo para os educandos. Os alunos foram divididos em grupos, grupos estes que
primamos pela interação entre os alunos, além de servir para reforçar o domínio
das quatro operações de matemática básica.
Regras pré-estabelecidas:
Ø Os
alunos serão sorteados para vir à frente via sorteio de dois a dois;
Ø Cada
dupla sorteada tem direito a três perguntas;
Ø Cada
pergunta equivale a um ponto, e cada ponto corresponde ao valor unitário de um
doce;
Ø Se
nenhum dos dois sorteados não souberem responder a/as pergunta/as, nenhum dos
dois pontua. E a pergunta é passada para os demais alunos de sala responder;
Ø Se
o aluno errar a conta proposta ele perde um ponto;
Ø Cada
aluno ganha uma bala ou pirulito por acerto;
Ø Se
um dos alunos acertar as três perguntas ele ganhará dobrado, ou seja, ao invés
de três ganhara seis balas;
Ø Se
houver conversa paralela na vez do outro aluno, o educando que estiver
conversando perde um ponto quando for sua vez;
Ø Foi
previamente estabelecido que a tabuada a ser tomada seja a da multiplicação,
salvo o sorteio de três alunosque quando sorteados seria feito perguntas
relacionadas à adição visto que eles ainda não têm domínio da multiplicação;
Ø Se
houver repasse de informação indevida “cola”, na vez do outro o/os aluno/os
envolvidos perderá um ponto quando chegar sua vez;
Posterior ao sorteio e participação de
todos os alunos na gincana proposta, os professores deram mais uma a cada aluno
como incentivo a participação e cooperação de todos os estudantes.Observamos a
interação e a participação de todos os alunos presentes. Em seguida, foi proposta aos grupos, a
confecção de uma árvore de botões.
Árvores estas, que foram confeccionadas
em coletividade, onde os alunos usaram os botões trazidos pelos integrantes do
grupo e os fornecidos pelos professores, para a confecção de uma árvore de
botões para o grupo. – Durante todos os momentos a troca e a doação de botões
entre os grupos foram estimuladas. Os
botões foram utilizados pelos alunos para representar as folhas e frutos das
árvores pelos alunos confeccioná-las.
Botões estes. que em sua variedade de
cores, tamanhos e formas, os professores fizeram uma analogia para representar
o quão rico e variado é a identidade cultura, étnica e de gênero humano. E que
esta diversidade humana tem que ser respeitada, pois todos nós fazemos parte do
conceito de um mundo plural. Trabalhando assim o respeito aos comportamentos
atribuídos aos gêneros, culturas e religiões.
Material e Método: Avaliação:
Notebook;
Balas;
Pirulito;
Quadro e giz;
Folhas de Papel Cartão;
Cola;
Balas comestíveis;
Pirulito;
Tesoura;
Régua;
Folhas de Cartolina;
Giz de Cera;
Botões Fita adesiva.
Considerações:
Considero
que a execução desta atividade que leva como título a “Árvore de Botões”, foi
de grande valia para o desenvolvimento das atividades de cooperação entre os
alunos. Observei que o trabalho foi bem recebido pelos aluno (a)s, que
demonstraram boa receptividade e aceitação da proposta feita pelos professores.
Outro ponto positivo foi o interesse e a participação dos alunos na gincana de
tabuada feita pelos professores como tema despertador da atenção em sala. Foi
nítida a atenção que os alunos deram para a gincana. – Fato este, que propomos
repetir a gincana na sexta-feira seguinte, pois esta proposta despertou grande
interesse por parte dos educandos.
Fora as dificuldades de subsídio do projeto,
problemática comum enfrentada pelos professores, que dificulta à realização das
atividades alternativas propostas, as outras dificuldades foram vencidas na
primeira aula facilmente, superadas com o diálogo, onde o professor explicou a
importância de se respeitar a diversidade humana. - Dificuldades estas, que podemos
ressaltar a discriminação,exemplificada claramente nas falas de alguns alunos,
quando criticam e se negam a realizarem o trabalho proposto com alguns colegas.
Falas esta que podemos citar: - Não quero fazer este trabalho com ele! – Este
grupo só tem mulher, não quero ficar nele! – Queria eu ter escolhido meu grupo.
Não gostei deste grupo. – Não gosto de realizar trabalho em grupo. Não vou
fazer!
Foi observado que as falas
discriminatórias, estão presentes tanto nos discursos masculinos quanto nos
femininos, narrados no parágrafo anterior. Ou seja, ao menos nas turmas
escolhidas para a execução das atividades, tanto as mulheres quanto os homens
demonstraram ainda ter alguns resquícios de preconceito em relação às questões
de aceitação das diferenças em sala de aula. Contudo, devemos ressaltar que
estas ações preconceituosas foram facilmente contornadas pelos professores, que
não se omitiram e impediram que estas falas e ações discriminatórias feitas por
alguns alunos viessem a reforçar os efeitos danosos que as práticas
discriminatórias trazem para quem sofre com os seus efeitos.
Deste modo podemos concluir que
durante a realização das atividades propostas, contribuímos para que os ideais
de respeito á pluralidade cultural, religiosa e de gênero existente no mundo
fossem reforçados. Acreditando nos ideais transformadores que a educação pode
criar.
Excelente trabalho!
ResponderExcluirLinda arte. Apaixonei
ResponderExcluirAmei o trabalho...ficou excelente
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